segunda-feira, 26 de abril de 2010

Emoção

Nada é tão belo e ao mesmo tempo tão ingênuo quanto a emoção.Até intelectuais tropeçam no território da emoção como se fossem crianças.Pequenas coisas são capazes de roubar-lhes a tranqüilidade.A emoção paga um alto preço por todos os pensamentos negativos, mesmo aqueles que só cabem no imaginário.
Infelizes são aqueles que, apesar de aparentemente livres, estão presos no cárcere da emoção, conduzidos pelo medo da crítica, dominados pela obsessiva necessidade de ter uma imagem social inatacável e por preocupações excessivas com os problemas da vida.Infelizmente, no lugar em que mais deveríamos ser livres, muitas vezes estamos aprisionados.
Perdemos com facilidade a paciência com os pais, com os amigos, com as pessoas que nos frustram.Infelizmente, sob um foco de tensão, psicólogos e pacientes, executivos e funcionários, pais e filhos detonam o gatilho da memória e produzem reações agressivas que os dominam, ainda que por momentos.
Ferimos as nós mesmos e não poucas vezes causamos danos às pessoas que mais amamos. Fazemos delas a lata de lixo de nossa ansiedade.Detonado o gatilho, reagimos impulsivamente, e somente minutos, horas ou dias depois, adquirimos consciência do estrago que fizemos.
Somos controlados pela nossa emoção.Algumas pessoas nunca mais se esquecem de um pequeno olhar de desprezo de um colega.
Se uma pessoa não aprender a administrar o gatilho da memória, viverá a pior prisão do mundo, a prisão da emoção.

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